quarta-feira, 24 de agosto de 2011

14. ISOLINO VAZ

"Família"
Tinta-da-china
39x26 cm
900,00 €
CINQUENTA ANOS DE FIDELIDADE

Uma parte importante do coração da minha juventude pertence a Isolino Vaz e à sua obra; através dos volumes, dos ângulos, da luz sombria e da luminosa sombra do seu transfigurado realismo, os meus olhos descobriam perturbadamente o lado obscuro das coisas que só a inocência da arte revela.
A obra de Isolino Vaz foi então isso para mim: revelação. E exemplo do radical inconformismo donde nascem, como na obra de Isolino Vaz emoções temíveis. Eram dias difíceis em que a felicidade era feita de infelicidade e de solidariedade. A obra inquieta de Isolino testemunhava que não estávamos sozinhos e partilhava connosco o confuso sentimento épico da esperança.
Porque na geometria dessa obra, mais do que mera expressão, e mais do que repro­dução, vibrava, e vibra, o próprio efémero mistério da realidade, o que quer que seja a realidade. O modo como, sob uma luz obstinadamente racional, os fragmen­tos do mundo exterior se tornam na pintura de Isolino harmonia e sentido do lado de dentro do mundo, fizeram naturalmente dela o caminho mais curto para as inse­guras interrogações que irreprimidamente pulsavam no grande coração colectivo. A Arte serve também para isso, para nos confrontar e para, em tempos de angústia, testemunhar por nós perante nós próprios. Por essa fidelidade, por essa desmesu­rada generosidade, quero que este depoimento seja, mais do que uma improvável avaliação crítica, sobretudo também um testemunho emocionado pela Arte de Isolino Vaz. Isto é, pela Arte.
Manuel António Pina
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Conheci Isolino Vaz no verão de 49. A admissão a Belas-Artes passava então por uma prova de desenho de estátua. Alguém me aconselhara a tentar um período de aprendizagem no seu estúdio. Desenhava desde criança, mas a técnica estava limi­tada ao lápis Viarco sobre papel Costaneira, Almaço raramente, sob a direcção e ao colo de um tio que não sabia desenhar. Depois de me exercitar em caixas fechadas e abertas, cavalos de perfil e gatos frontais, sem idade para colo, orientara a produ­ção ao retrato: família e vizinhos disponíveis.
Confrontava-me subitamente com a obrigatoriedade de um salto qualitativo aterra­dor: do Viarco ao carvão e do Almaço ao Ingres. As primeiras dificuldades come­çaram com a procura do material aconselhável, correndo ao acaso e em vão as papelarias de Matosinhos e do Porto. Mais tarde experimentei a fragilidade do car­vão e a aspereza do papel. Definitivamente desmoralizado, apresentei-me no atelier de Isolino Vaz, em frente à Quinta de Nova Sintra, no sotão de uma dessas hones­tas casas portuenses, três pisos em cantaria e reboco cinzento, janelas de madeira de perfil elegantíssimo. Fui admitido e iniciaram-se as aulas. Éramos quatro e passávamos as manhãs entre Deuses e Imperadores de brancura imaculada. A janela da sala abria sobre o Rio Douro. O sol, o verde dos campos, e um ou outro solar semi-arruinado entravam por ali dentro, enquanto Isolino Vaz nos ensinava coisas inesperadas: como fixar o papel na prancheta, como apagar traços, errados com miolo de pão, como abrir um branco cristalino, como semi-cerrar os olhos ou apreender, braço estendido, as proporções exactas.
Tinha uma técnica de precisão impressionante: figuras nitidamente recortadas sobre o papel, em linhas rectas, zonas de sombra delimitadas por dois traços finíssimos, logo preenchidos pelo carvão deitado; rápido afago, por vezes com o flanco da mão, produzindo uma meia tinta de transparência absoluta sobre a textura inalte­rada do papel Ingres.
As duas primeiras semanas foram difíceis: o carvão afiadíssimo partia, a meia tinta manchava, a bola -de miolo de pão agarrava-se ao papel ou aos dedos; os Deuses troçavam de nós, distorcendo constantemente o sorriso sereníssimo, aumentando a altura da testa ou revolvendo tumultuosamente os cabelos encaracolados.
No fim da segunda semana Isolino Vaz levou-nos à praia de Leça. Não se falou em desenho. Jogamos a bola e corremos contra o vento, até ao limite do fôlego. Deita­dos na areia, seguimos com olhos espantados as passagens constantes e cadenciadas de um Mestre sem fadiga, até que o céu e o mar se fizeram lílazes.
Provavelmente este exercício preparava uma nova aprendizagem: como fixar o car­vão, que sempre ameaçava seguir a brisa da janela sobre o Rio Douro. Compramos um objecto incrivelmente engenhoso: dois tubos de metal de 3 milímetros de diâme­tro e 100 milímetros de comprimento, articulados, para mais fácil transporte em caixa de cartão branco. Introduzia-se uma ponta no frasco de fixativo Legrand, comprado na papelaria Azevedo; na outra soprava-se com brandura. O sopro devia ser contínuo e de igual intensidade. Nas primeiras experiências as superfícies som­breadas do carvão tornavam-se baças, pontilhadas por estranhas manchas orgânicas, ou empastadas, ou brilhantes aqui e ali, ou amareladas, como verniz barato sobre as madeiras da Rua da Picaria, ou como o papel de um cigarro sem filtro e mal fumado.
Isolino exemplificava. No contra luz da janela uma fina poeira doirada pulsava, mansamente, sobre Atletas, Imperadores, Deuses e Cortesãs.
Pouco a pouco, quase sem dar por isso, o carvão começou a não partir, o papel a não manchar, o miolo de pão a manter a plasticidade, o fôlego a aumentar. E a confiança. O Rio Douro tornara-se tranquilíssimo, e assim a amizade entre nós. Todas as manhãs seguíamos os altos muros de Nova Sintra, passávamos o posto de transformação modernista, as janelas ritmadas da Escola do Barão, entre tílias, japoneiras e glicínias, pensando que talvez fossemos Artistas.
No dia do exame Isolino Vaz levou-nos à Biblioteca de S. Lázaro. O Claustro estava cheio de gente "com habilidade". Pela porta entreaberta víamos os cavaletes de pinho, dispostos em torno de um tímido Jovem Augusto.
Tiras pelo menos dezoito — disse-me Isolino Vaz. Tirei bastante menos, e também muito mais: ânsia de limpidez.
Álvaro Siza
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O que mais ressalta em Isolino Vaz é o pintor da «velha escola», honra lhe seja feita. A sua arte conhece a técnica e magnifica-a plenamente sem, no entanto, jamais atrasar o seu voo. Pelo contrário, a técnica serve-lhe para derramar ainda mais o seu estilo com uma liberdade fogosa, denotada, indómita. A pintura é, para ele, expansão de sentimentos fortes a que não falta rebeldia e uma autenticidade vigo­rosa, suada em insatisfação, uma insatisfação insaciável, devorante como a fideli­dade a si mesmo e aos seus motivos. Compreende-se bem que Ferreira de Castro tenha falado certo dia (como agora ouço dizer) desta insatisfação de Isolino Vaz: apreciava «Emigrantes», quadro que o romancista considerou admirável. Tão absor­vente é a arte para este artista que ele vem descurando, quase até ao exagero, os afãs que a outros seduzem. Aplaude-se, por isso, com a maior satisfação, a inicia­tiva desta «retrospectiva». Permite começar a situar Isolino Vaz e a sua obra dentro da moldura adequada, ou seja, no enquadramento que no-la torna admirável. Não apenas para o círculo restrito, também para o largo mundo.

Arsénio Mota

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AO PINTOR... 

Olhando as telas vejo esse Pintor:

Em rostos verdes que a miséria some;

De traços duros, vómitos de fome;

P'los olhos, de crianças, sem fulgor...


Olhando as telas sinto o seu ardor:

Nos gritos que o silêncio vil consome;

No coração que a máscara carcome,

Em carnavais de pide e de terror;


Olhando as telas vejo agora o homem

Pintando a meiga filha com nobreza,

E Beethoven com ar de lobisomem


E a Virgem nos olhando com tristeza...

Se cantou nossos feitos Luís Vaz

Pintou certos defeitos outro Vaz! 

Conheço a Arte de Isolino Vaz há já uns anos e admiro cada nova obra que o Mes­tre cria, de forma segura e treinada com mão firme e precisa, onde o equilíbrio das interpretações é fruto da sua genialidade de Artista.

Ferreira de Castro chamou-o de «verdadeiro Artista», aquele que possui dentro de si a «insatisfação», não aquele que nasce da maravilhosa máquina que é. á publici­dade e da ingenuidade cristalina de um Povo ainda verde nos meandros da Cultura. Isolino é esse alguém que está para além das modas, dos padrinhos, dos favores, dos interesses e políticas que a cada momento constituem o nosso singular quoti­diano, nesta terra aonde, tradicionalmente, os reconhecimentos de valor são feitos com pompa e circunstância sobre a pedra fria, aonde um dia se gravou: «Jaz sepul­tado aqui». Os verdadeiros valores em Portugal, são normalmente póstumos.

Ora, Isolino Vaz, está vivo e tem meio século de Arte em suas mãos. Na paleta mis­tura sabiamente o talento, a personalidade e o carácter, com a visão do mundo que o rodeia, para nos transmitir numa obra de Arte aquilo que muitos de nós apenas conseguimos pressentir. Foi Aurora Jardim quem disse um dia a propósito da Arte do Pintor: «... os seus retratados devem-lhe emoção e a centelha anímica que fixa um momento e nunca se apaga.» E, realmente, o Mestre nunca se apaga; são mais de cem os auto-retratos aonde acompanhamos o evoluir da alma do maior retratista português contemporâneo. São muitos mais ainda aqueles a quem retratou o espí­rito e o rosto, ou as telas aonde a injustiça social, a criança, as gentes do Povo e Portugal se eternizam pela força ímpar do seu génio.

Por vezes ao Mestre junta-se o desportista e ambos correm pela tela ou pelas pistas contra os males do Mundo: a guerra, o álcool, o tabaco, a droga, o Apartheid, a fome ou a miséria.

Quis o acaso que nunca fosse seu pupilo, mas muito aprendi através da sua Arte. Pelo conjunto, parabéns, Isolino...  e obrigado.

Joaquim Saraiva

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Isolino Vaz nasceu em Vila Nova de Gaia, em 1922.Estudou no Porto e exerceu o ensino da arte. Expôes individualmente em Lisboa (1958), Porto (1949, 1950, 1957, 1961 e 1967,Sociedade Nacional das Belas ARtes, 1954 e 1958, Aveiro, 1974, Lourenço Marques, 1956, Matosinhos, 1958, Vila Real, 1958, na International Exibition of Ceramics, em Geveva, 1960.
Prémios: Marques de Oliveira, 1954, José Malhoa, 1956, Sociedade Nacional das Belas-Artes, 1954 e 1957.

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«Considero uma obra admirável a interpretação que Isolino Vaz fez de "Emigrantes", não só no seu quadro definitivo, mas também nos estudos com que o precedeu. E, entre as suas muitas qualidades, possui aquela que indica o verdadeiro artista: a insatisfação».
Ferreira de Castro

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Fundação do Tribunal do Comércio Fresco de Isolino Vaz Sala de Conferências - este fresco recorda a fundação no Porto do seu famoso Tribunal do Comércio, em cuja sessão inaugural, realizada em 02 de Agosto de 1834, Ferreira Borges discursou perante assistência de advogados e comerciantes da cidade do Porto.


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Tenho de Isolino Vaz as melhores referências e recordações,  nomeadamente desde o primeiro contacto com os catecismos que me acompanharam na catequese, onde admirava aquelas simples mas deslumbrantes ilustrações. Efectivamente, para além da lista da sua imensa obra, os volumes II, III e IV, do Catecismo Nacional (o volume I foi ilustrado por Laura Costa), foram ilustrados por este artista gaiense, concretamente em 1954, 1955 e 1956.
Há já alguns anos adquiri um livro escolar, uma História de Portugal – 4ª Classe, de João Pimenta, Armando Pimenta, Eduardo Jorge e Fernando Pires,  edição de 1967, magnificamente ilustrada por Isolino Vaz e seu colega e colaborador Higino de Abreu, e quiz a sorte e o acaso que esse volume contivesse uma dedicatória assinada pelo próprio Isolino, dirigida, pelo que consigo ler, a um inspector escolar de nome Pimentel Machado

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Isolino Vaz

Auto-retrato de Isolino VazIsolino Vaz
1922-1992
Pintor e professor



Caricatura de Camilo Castelo BrancoIsolino Vaz nasceu na freguesia da Madalena, Vila Nova de Gaia, em 23 de Abril de 1922.
Fez os estudos primários na escola da sua freguesia e, em 1935, matriculou-se na Escola Industrial de Arte Aplicada de Faria Guimarães, na cidade do Porto, na qual alcançou diversos prémios.
Em 1940 pintou o primeiro retrato e iniciou a vida activa na secção de pintura da Empresa Electro-Cerâmica de Vila Nova de Gaia.
Em 1943 matriculou-se na Escola Superior de Belas-Artes do Porto, tendo obtido logo nesse ano o seu primeiro galardão – o 2.º Prémio José da Costa Meireles Rodrigues Júnior. Dois anos mais tarde, a Câmara Municipal de Gaia concedeu-lhe uma pensão anual. Ao longo da sua carreira viria a receber muitos outros prémios de diversas entidades como a ESBAP, a Academia Nacional de Belas Artes e o Secretariado Nacional de Informação.
Em 1946 foi nomeado professor da Escola Industrial de Arte Aplicada de Faria Guimarães, no Porto.
Dez anos depois, em 1956, apresentou a sua Tese, denominada «Emigrantes», com a qual terminou o curso de Pintura com a classificação de 19 valores.
Em 1950 passou a leccionar na Escola de Artes Decorativas Soares dos Reis, no Porto, e, em 1986, na Escola Marquês de Pombal, em Lisboa.
Além de pintar e desenhar (frescos, óleos, aguarelas e crayon, desenhos, litografias, caricaturas, retratos e ilustrações), também se dedicou à escultura e à produção de medalhas, selos, vitrais e azulejos.
Fundação do Tribunal do ComércioEntre outras obras, desenhou a nanquim as Armas-de-Fé de D. Francisco Maria da Silva, Bispo Auxiliar de Braga (1957), pintou o fresco «Fundação do Tribunal do Comércio», para o Palácio da Justiça, Porto (1959), executou uma tela a óleo para o Altar-Mor da igreja do Louro, Famalicão (1970), e produziu o retrato de Bento de Jesus Caraça (1978), bem como as Armas-de-Fé de D. José Augusto Pedreira.
David Mourão-Ferreira, que o mestre retratou em 1991, mandou-lhe um cartão, no qual escreveu: "… Com que palavras agradecer-lhe o excelente retrato que de mim fez? Além do afectuoso MUITO, MUITO OBRIGADO! que do coração lhe exprimo, permita-me que lhe ofereça um exemplar da última edição de Um Amor Feliz…".
Torga por Isolino VazIsolino Vaz é autor de inúmeras ilustrações para publicações periódicas, como para o jornal "O Tripeiro", para o número especial d' «O Viajante», de apoio à candidatura de Miguel Torga ao Nobel da Literatura, em 1992 (de quem, aliás, pintou um retrato a carvão), para o Boletim da Associação Cultural «Amigos de Gaia»; para revistas («Idealeda», "Lusíada" e «Antero», comemorativa do centenário da morte de Antero Quental); para o Boletim do C.A.T., dos Empregados do BBI; e para catálogos de livrarias e exposições.
Isolino Vaz coleccionou cartões de boas-festas e postais e ilustrou livros escolares e obras literárias e poéticas de autores como Aurora Jardim, Amélia Vilar, Alberto Uva, Gentil Marques, Bomfim Barreiros, Rufino Ribeiro, Maria Alexandrina, Jerónimo Augusto, João Isabel, Joaquim Saraiva, Carlos Carranca e Morenito Rebelo. A célebre colecção de capas da obra de Arnaldo Gama, editada pela Livraria Simões Lopes, de Manue Barreira, nos anos 40 e 50, é da sua autoria.
O artista chegou, também, a dedicar-se à banda desenhada, publicando, no n.º 37 de "A voz de Ermesinde", em 1960, duas pranchas, em páginas contíguas, contendo vinhetas alusivas a episódios do Antigo Testamento.
48 anos, cartaz de Isolino VazNum tempo em que a cultura gravada e a música estavam na moda e começavam a tornar-se produto de consumo de massa, Isolino Vaz também ilustrou as obras discográficas «Ferreira de Castro», «Aquilino Ribeiro», «Natal» (1959) e «Fátima – Cânticos» (1963) e a capa do livro de poemas «Bailado de Sombras», de Morenito Rebelo (1963). Já no período pós-revolução de Abril concebeu o postal e cartaz «48 anos – Fascismo, Miséria e Terror» (1974) e, em 1990, produziu uma litografia com um retrato inédito de Camilo Castelo Branco; além disso, editou um postal com a caricatura de Camilo Castelo Branco, no âmbito das Jornadas Camilianas, em Vila Real.
Isolino Vaz executou 10 vitrais para a Igreja de Santo Ildefonso, no Porto, em 1967, os vitrais da Capela do Monte da Virgem, em Vila Nova de Gaia, em 1983, os do edifício da Câmara de Manteigas (1988) e a pintura para a igreja medieval de Pinhovelo, Macedo de Cavaleiros. Esculpiu, também, uma figura de Cristo para a Capela Nova da Madalena, em Vila Nova de Gaia, no ano de 1970.
Executou várias medalhas comemorativas: 90.º Aniversário dos Bombeiros Voluntários do Porto, de 1967; 25.º Aniversário da Cooperativa «Lar Económico», de 1973; 25 de Abril, de 1974; Centenário dos Caminhos-de-Ferro; Centenário dos Bombeiros Voluntários do Porto; I Aniversário do 25 de Abril; cinquentenário da Liga Portuguesa de Profilaxia Social; Centenário da Igreja Paroquial de Valadares, de 1975; inauguração do novo quartel dos Bombeiros de Valadares, de 1978; Cinquentenário d' «O Comércio de Gaia», de 1980; Centenário da Associação Vilanovense de Socorro Mútuo, de 1982; 50.º Aniversário da Biblioteca Municipal e da Casa-Museu Teixeira Lopes, de Vila Nova de Gaia, de 1983; Centenário da Escola Marquês de Pombal, em Lisboa, de 1986; alerta contra a poluição «Salvemos o Mundo – contra a poluição», Valadares, Gaia, de 1972, e, finalmente, «Contra a Poluição», de 1988.
Desenhou 9 selos para o Paraguai sobre o tema da Adesão/Participação nas Olimpíadas de Munique/1972 (1971) e criou cinco azulejos para a Associação «Amigos de Gaia» (1979).
Colaborou em várias publicações periódicas, como o Boletim dos "Amigos do Porto" e a revista da Associação Fotográfica do Porto. Como ilustrador, contribuiu para as revistas «O Pejão», «Lá Vamos», «Almanaque Ilustrado», «Oliva» e «Portugal D'Aquém e D'Além Mar» e para o «Jornal Feminino». Foi director artístico e colaborador da obra «Janelas Portuguesas» (1956), editor do mensário de iniciação cultural «O Meu Amigo» (1961) e membro da Direcção e Redacção do Boletim Cultural de Gaia, do Grupo dos Amigos do Mosteiro da Serra do Pilar (1967).
Também é da responsabilidade de Isolino Vaz o aclamado restauro artístico da Igreja dos Congregados, no Porto (1959).
Isolino Vaz (aguarela e crayon)Prefaciou catálogos de exposições artísticas, e fez o prefácio e as caricaturas para o catálogo dos expositores Jaime Palmela, Udo Kösle e Alberto Guimarães (1959).
Integrou diversos júris: o de admissão e classificação do 2.º Salão de Arte Fotográfica, do Porto, em 1955; o de Belas-Artes no Dia das Colectividades, na Feira Popular do Porto, em 1958; o de um concurso artístico do Secretariado Nacional de Informação, em 1959, e o do Concurso Fotográfico, «O Românico e o seu Ambiente», organizado pelo Ateneu Comercial do Porto em colaboração com a Associação Fotográfica, em 1964.
Associou-se e orientou visitas culturais e de estudo, dentro e fora do país (Holanda, Bélgica, França, Espanha, Dinamarca, Suíça e Alemanha), para escolas, jornais como "O Meu Amigo" e associações culturais como os Fenianos Portuenses e a Associação dos Cegos.
Expôs no estrangeiro, nomeadamente em Moçambique e na Suíça, e em Portugal, em diversas galerias – Galeria Arte Nova, Galeria "DN" –, em escolas – de Vila Nova de Gaia, do Porto, de Espinho e de Lisboa-, na ESBAP, na Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa, na Academia Dominguez Alvarez, na Casa do Infante, na Cooperativa Árvore, no Clube dos Fenianos do Porto, no Mercado Ferreira Borges e no Museu Nacional de Soares dos Reis, no Porto, e, ainda, na Casa-Museu Teixeira Lopes e na Biblioteca Municipal de Vila Nova de Gaia.
Entre os anos 50 e 90 participou em inúmeras palestras cultura e ensino, na ESBAP, na Escola Industrial e Comercial de Gaia, no Instituto Cultural do Porto, no Orfeão de Valadares, em Mesão Frio e na Escola Secundária de Alvide.
Foi, de igual modo, um consagrado desportista, tendo-se revelando um grande corredor, que participou em provas desportivas e em eventos pedagógicos e associados a causas sociais, entre 1976 e 1990.
Este artista multifacetado e homem de muitas causas morreu no Hospital da Cruz Vermelha, em Lisboa, a 21 de Julho de 1992. A junta de freguesia da sua terra natal homenageou-o recentemente, propondo o seu nome para uma artéria, Rua Mestre Isolino Vaz, sugestão que a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia aprovou.

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Vida e Obra do Mestre Isolino Vaz
1922 – Nasce na Freg. Da Madalena (V. N. Gaia) em 23 de Abril
1930 – Frequenta a Escola Primária da Madalena (V. N. Gaia)
1935 – Frequenta a Esc. Ind. De Arte Aplicada de Faria Guimarães, Porto
1940 – Activ. Criativa na Emp. Electro-Cerâmica – Candal, V. N. Gaia
– Data do 1º retrato – exposto ao público em 1948
1943 – 2º Prémio José da Costa Meireles Rodrigues Júnior – ESBAP (Escola Superior de Belas Artes do Porto)
1944 – Ingressa na Escola Superior de Belas Artes do Porto
– 1º Prémio José da Costa Meireles Rodrigues Júnior – ESBAP Porto
1945 – 1º Prémio – Câmara Municipal de V. N. Gaia – Pensão Anual
1946 – 1º Prémio – Legado Ventura Terra – ESBAP – Porto
– Leilão de um quadro que atinge o valor de 900$00, a favor da Casa dos Miúdos, em Caldelas
– Prof. Da Escola Ind. De Arte Aplicada de Faria Guimarães, Porto
– Colecção de postais sobre temas típicos do Porto
1949 – Exp. Col. – 1º Salão de Artes Decorativas, promovido pela SNI (Secretariado Nacional de Informação)
1950 – Início da colaboração como Ilustrador da revista «O Tripeiro»
– Exp. Ind. – 2º Exposição de Retratos – Galeria Portugália, Porto
– Prof. Da Esc. Artes Decorativas Soares dos Reis, Porto
1951 – Prémio das «Três Artes» - ESBAP – Porto
1952 – Cinco Primeiros Prémios nos concursos da ESBAP
– Onze Segundos Prémios nos concursos da ESBAP
– Dois Terceiros Prémios nos concursos da ESBAP
– Ilustrador de uma col. De cartões de Boas Festas
– Prémio Rotary Club
1953 – Três Primeiros Prémios nos concursos da ESBAP
– Cinco Segundos Prémios nos concursos da ESBAP
– Dois Prémios nos concursos da ESBAP
– Exp. Col. – II Exp. Magna da ESBAP
– Prémio da ANBA (Academia Nacional de Belas Artes)
Barão de Castelo de Paiva
– Prémio das «Três Artes» - ESBAP
– Início da colaboração no Boletim dos «Amigos do Porto»
– Criação na Escola de Artes Decorativas Soares dos Reis do Prémio de Pintura «Isolino Vaz»
1954 – Dois Primeiros Prémios nos concursos da ESBAP
– Três Segundos Prémios nos concursos da ESBAP
– Ilustração da obra «Doutrina Cristã» – Catecismo Nacional – Vol. II – Secretariado Nacional de Catequese
– Prémio Marques de Oliveira – Desenho – Prémio Nacional do SNI (Secretariado Nacional de Informação)
– 2º Prémio da SNBA (Sociedade Nacional de Belas Artes) Desenho
– Exp. Col. – Escola Artes Decorativas Soares dos Reis - Porto
– Painel «Assunção da Virgem» na Igreja de Pinhovêlo, Macedo de Cavaleiros – Inaugurada a 19/04/54 pelo Bispo de Bragança
– Exp. Col. – X Exp. De Arte Contemporanea dos Artistas do Norte – SNI – Porto
– Exp. Col. – Exp. De arte Moderna – Lisboa
– Exp. Col. – Salão de Inverno – SNBA – Lisboa
– Exp. Col. – Salão Nobre do Teatro S. João – Porto
– Prémio Rodrigues Soares – Pintura – ESBAP
– Exp. Col. – III Exp. Magna – ESBAP
– Exp. Col. – Academia Dominguez Alvarez – Porto
1955 – Orientação da Visita de Estudo da Esc. Artes Dec. Soares dos Reis à Casa Forte da Biblioteca Pública Municipal do Porto
– Visita de Estudo da Esc. De Artes Decorativas Soares dos Reis ao Museu Nacional Soares dos Reis
– Exp. Col. – IV Exp. Magna – ESBAP
– Exp. Col. – Salão Primavera – SNBA – Lisboa
– Exp. Col. – IV Congresso nacional de Pesca – Exp. Iconográfica das Pescas – Lisboa
– Exp. Col. – XI Exp. De Arte Contemporanea Artistas do Norte – SNI – Porto
– Visita de Estudo da Esc. Ind. Artes Aplicadas F. Guimarães ao Atelier do Mestre A. Lino
– Ilustração do Livro de Aurora Jardim «Prendendo a Vida»
– Exp. Col. – Salão de Março – SNBA – Lisboa
– 1º Prémio da ESBAP
– Prémio José Malhoa – SNBA – Visitas à Holanda, Bélgica, França e Espanha
– Palestra na ESBAP - «Impressões de viagem»
– Ilustração da obra «Doutrina Cristã» - Catecismo Nacional – Vol. III – Secretariado Nacional de Catequese
– Júri de admissão e classificação do 2º Salão de Arte Fotográfica – Porto
1956 – Ilustração da obra «Doutrina Cristã» - Catecismo Nacional – Vol. IV – Secretariado Nacional de Catequese
– Exp. Col. – Exp. Da Vida e da Arte Portuguesa – Lourenço Marques (Maputo) - Moçambique
– Exp. Col. – Salão de Primavera – SNBA - Lisboa
– Início da colaboração como Ilustrador da revista Lusíada
– Conferência «Panorama de Arte» na Esc. Ind. Com. Gaia
– Ilustração do Livro «Memórias da Minha Infância» de Amélia Vilar
– Exp. Col. – V Exp. Magna - ESBAP
– Ilustração e colaboração nas revistas da Associação Fotográfica do Porto
– Exp. Ind. – Ateneu Comercial do Porto
– Viagem de estudo a Espanha e França
– Tese de Pintura «Emigrantes» - Obtém a mais elevada nota de curso – 19 Valores
– 1º Prémio ESBAP para tese
– Conferência na Esc. Ind. e Com. Vila Nova de Gaia «Impressões de Arte»
– Palestra na Radiodifusão Francesa sobre Arte Moderna
– Orientador da Visita de Estudo da Esc. Ind. e Com. V. N. de Gaia e da ESBAP a Aveiro
1957 – Exp. Col. – Exp. De Cerâmica da Esc. Ind. Com. V. N. Gaia
– Orientação de uma Visita de Estudo da Esc. Ind. de Gaia ao Museu Soares dos Reis - Porto
– 3º Prémio de Pintura a Óleo da SNBA - Lisboa
– Oferta do Retrato do Pintor Henrique Medina à Casa-Museu Teixeira Lopes – V. N. Gaia
– Exp. Col. – 1º Exposição – Pórtico – de Gravura Portuguesa Contemporânea
– Convidado pela Fundação da Casa de Bragança a visitar Vila Viçosa
– Exp. Col. – XII Exp. De Arte Contemporânea dos Artistas do Norte - Porto
– Convidado a pintar um Painel a Fresco (com 14m²) no Palácio da Justiça do Porto
– Exp. Col. – salão primavera – SNBA - Lisboa
– Ilustrador do Boletim do C.A.T. dos Emp. Do B.B.I.
– Execução do desenho a nanquim das Armas-de-Fé de D. Francisco Maria da Silva – Bispo Eleito Auxiliar de Braga
– Exp. Col. – V Exp. De Cerâmica Moderna – SNI - Lisboa
– Exp. Col. – Exp. De Gravura Portuguesa Contemporânea
1958 – Mostra de Desenhos e Aguarelas na Associação Fotográfica do Porto
– Aquisição de uma cerâmica pelo Estudo
– Exp. Col. – Integrado na Representação Nacional de Cerâmica na Exp. Internacional 1958 da Academia Internacional de Cerâmica
– Visita de Estudo a França, Dinamarca, Suíça, Alemanha, Bélgica
– Ilustração do Catálogo Geral da Livraria Simões - Porto
– Ilustração de algumas obras sobre automóveis de Fernando Amaral
– Ilustração da capa do Livro «Querida», de Amélia Vilar
– Exp. Col. – 1º Exp. De Arte Contemporânea, de Matosinhos
– Exp. Col. – XXI Salão de Inverno – SNBA - Lisboa
– Orientador da Secção Cultural para a Juventude, de orientação pedagógica, do Clube dos Fenianos Portuenses
– Exp. A Dois – galeria do Diário de Notícias - Lisboa
– RTP – Programa «Galeria de Arte».
– Júri de belas Artes no Dia das Colectividades – Feira Popular – Porto
– Exp. Col. – I Exposição de Pintura a Óleo de Vila Real
– Orientação de uma Visita de Estudo às instalações das Minas do Pejão, organ. Pelo Clube Feniano Portuense
– Exp. Col. – Salão de Primavera – soc. Nac. Belas Artes - Lisboa
– Início da colaboração como Ilustrador do Almanaque Ilustrado de Fafe
– Exp. Col. – XIII Exposição de Arte Contemporânea dos Artistas do Norte, organizada pelo SNI
– Palestra no Clube Feniano Portuense
– Início da colaboração como Ilustrador da revista «O Pejão»
– Recebe o diploma de sócio honorário e de dedicação da Federação das Colectividades do distrito do Porto
– Início da colaboração como Ilustrador da revista «Lá Vamos»
1959 – Exp. Col. – I Salão de Artes Plásticas para Mineiros - «A Arte e a mina» - Pejão
– Direcção artística e colaboração na obra «Janelas Portuguesas»
– Prefácio do catálogo da Exp. de Pintura de Guima
– Júri de classificação de concurso artístico organizado pelo SNI
– Fresco - «Fundação do tribunal do Comércio» - Palácio da Justiça - Porto
– Ilustração da capa e do livro «Elegia Mais Longa» de Alberto Uva
– Restauro artístico da Igreja de Santo António dos Congregados, Porto
– Prefácio e caricaturas em catálogo dos expositores Jaime Palmela, Udo Kösle e Alberto Guimarães
– Ilustração das obras discográficas «Ferreira de Castro», «Aquilino Ribeiro» e «Natal»
– Início da colaboração como Ilustrador da revista «Oliva»
1960 – Exp. Col. – Exposição Comemorativa do V Centenário do Infante D. Henrique – Escola de Artes Decorativas de Soares dos Reis – Porto
– Restauro Artístico da Igreja de Valadares, Vila Nova de Gaia
– Consta na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, nos volumes números 34 e40
– Prefácio do catálogo da Exp. Col. Do Centro Ramalho Ortigão
– Orientação de uma Visita de Estudo dos alunos do Centro Ramalho Ortigão e Aveiro
– Colaboração na Tese de Mário Silva, vencedora do Prémio Nacional de Cerâmica
1961 – Exp. Ind. – Retratos – Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto
– Orientação da Visita Cultural à Casa-Museu Teixeira Lopes, em Vila Nova de Gaia
– Criação do Mensário de iniciação cultural «O Meu Amigo» de que foi editor desde a sua fundação até 1963
– Ilustração da capa e do livro «Aguarela Verde» de Amélia Vilar
1962 – Orientação da Visita de Estudo que alunos do «Centro Ramalho Ortigão», Escola Industrial de V. N. Gaia e de Artes decorativas Soares dos Reis efectuaram à Casa-Oficina Oliveira Ferreira, V. N. Gaia
– Ilustração da capa e do Prefácio do catálogo da Exp. de Cerâmica, de Mário Silva
– Ilustração do rótulo dos Vinhos «Casa da Carreira Alta»
1963 – Ilustração de uma colecção de cartões de Boas Festas, e da obra discográfica «Fátima» - Cânticos
– Orientação de uma Visita de Estudo organizada pelo Jornal «O Meu Amigo» à Casa-Museu Teixeira Lopes
– Caricaturas dos finalistas do Colégio Internato dos Carvalhos, V. N. Gaia
– Ilustração da capa do livro de poemas «Bailado de Sombras», de Morenito Rebelo
– Convidado pelo SNI para o V Salão dos Novíssimos, recusa e afirma ter abandonado de vez os concursos, em virtude de ter sido recusado pelo Júri da II Exposição Gulbenkian, que integrava o arq.º Carlos Ramos e o esc. Barata Feyo, tendo sido alegado falta de qualidade do quadro apresentando (Miguel Torga)
1964 – Orientação de uma Visita de Estudo da Associação de Cegos à Casa-Oficina Oliveira Ferreira, em Miramar, patrocinada pelo jornal «O Meu Amigo»
– Guima dedica-lhe a sua Exposição de Pintura realizada no Palácio do Comércio - Luanda
– Júri do Concurso Fotográfico «O Romântico e o seu Ambiente», organizado pelo Ateneu Comercial do Porto em colaboração com a Associação Fotográfica
– Início da colaboração como Ilustrador no «Jornal Feminino»
– Orientador da Visita de Estudo promovida pela Ass. Cultural Amigos do Porto à Casa-Oficina do escultor Oliveira Ferreira transmitida pela RTP
1965 – Ilustração do Livro «Florbela Espanca» de Maria Alexandrina
– Ilustração de uma colecção de postai alusivos ao Porto
1966 – Exp. Colo. – Exposição dos Prémios do Secretariado Nacional de Informação - Lisboa
– Entrega de Diploma e Medalha, pelo Dr. Alberto Uva, em sessão no Ateneu Comercial do Porto
– Integrou a Comissão Organizadora da Exposição Colactiva de Artistas Angolanos «A Arte de um Povo de Angola – Quio-cos de Lunda», casa do Infante - Porto
– Orientação da Visita de Estudo Associação de Cegos do Norte à Exposição de Artistas Angolanos
– Ilustração do livro «A Minha Antologia», de Amélia Vilar
1967 – Exp. a Dois – Exposição no Ateneu Comercial do Porto
– Membro da Direcção e Redacção do Boletim Cultural de Gaia, do Grupo dos Amigos do Mosteiro da Serra do Pilar, Vila Nova de Gaia
– Palestra no Instituto Cultural do Porto: «Como Criticar a Obra de Arte».
– Madalha comemorativa do 90.º Aniversário dos Bombeiros Voluntários do Porto
– Dez vitrais para a Igraja de santo Ildefonso – Porto
1968 – Organização da 2.ª Exposição de Pintura do Clube dos Fenianos Portuenses - Porto
– Execução duma ilustração para os caminhos de Ferro Portugueses: «Estação de Campanhã»
– Palestra no Clube dos Fenianos Portuenses, no âmbito da 2.ª Exposição de Pintura
1969 – Exp. Col. – I Exposição de Antiquários - Porto
– Oferta de um quadro ao Orfeão da Madalena, V. N. Gaia
– Ilustração e Colaboração no catálogo da I Exposição de Antiquários - Porto
– Exp. Ind. – Auto-Retratos – no Orfeão de Valadares, Vila Nova de Gaia
– Ilustração da «História de Portugal» para a 4ª classe, Edições Despertar
– Conferência sobre Arte, no Orfeão de Valadares, Vila Nova de Gaia, no âmbito da Exp. de Auto-Retratos
1970 – Início da colaboração como Ilustrador da revista «Portugal D’Aquèm e D’Além Mar»
– Execução de uma tela e óleo (cortina), destinada ao Altar-Mor da Igreja Paroquial do Louro - Famalicão
– Escultura de uma figura de Cristo para a capela Nova da Madalena, V. N. Gaia
1971 – Desenho de nove selos para o Paraguai: Adesão às Olimpiadas de Munique 1972
1972 – Ilustração e direcção gráfica da obra de Rufino Ribeiro «Camilo e a Tragédia dos seus Olhos»
– Medalha «Salvemos o Mundo» - contra a poluição – Valadares, V. N. Gaia
1973 – Exp. Ind. – Orfeão da Madalena, V. N. Gaia
– Colóquio sobre Arte, no Orfeão da Madalena - Gaia
– Medalha comemorativa do 25º Aniversário da Cooperativa «Lar Económico»
– Exp. Col. - «O Ensino de Belas Artes» - Património da ESBAP – Porto
1974 – Na pista de cinza do Estádio das Antas, Porto, corre 16 km contra o tabaco, a droga, o álcool e a vida sedentária
– Prefácio do catálogo de Exposição da Pintora Manuela Coutinho, no Monumental Casino da Póvoa
– Ilustração dos livros de leitura para a 1ª classe – Lello, S.A.R.L., de Luanda
– Exp. Col. – Exposição de Outono «Nova Fase» - Galeria Arte Nova - Porto
– Postal e Cartaz «48 Anos – Fascismo, Miséria e Terror»
– Medalha comemorativa do 25 de Abril
– Exp. Ind. – Galeria Arte Nova - Porto
– Aquisição de um Auto-Retrato pelo Museu Nacional de Soares dos Reis - Porto
1975 – Medalha comemorativa do Centenário dos Caminhos de Ferro
– Motivos de carácter pedagógico levam Isolino Vaz a correr 20 km no Estádio do Benfica - Lisboa
– Medalha comemorativa do Centenário dos Bombeiros Voluntários do Porto
– Capa e prefácio do catálogo da Exposição de Manuela Coutinho, na Galeria Primeiro de Janeiro
– Medalha comemorativa do I Aniversário do 25 de Abril, «Povo»
– Seleccionado pelo Centro de Arte Contemporânea do Norte, na sequência do Levantamento da Arte Moderna do século XX
– Medalha alusiva ao cinquentenário da Liga Portuguesa de Profilaxia Social
– Orador numa sessão de esclarecimento político e candidato à Assembleia Constituinte
– Medalha comemorativa do centenário da Igreja Paroquial de Valadares, V. N. Gaia
– Membro da Comissão Executiva do I Centenário da Igreja de Valadares
1976 – Colaboração como Ilustrador no Boletim da Associação Cultural «Amigos de Gaia», desde a sua fundação
– Corrida no Estádio das antas, Porto: 25 km de alerta à Juventude contra os vícios da sociedade moderna
– Orientador de Visita Guiada à Casa-Museu Teixeira Lopes
– Ilustração da Revista Idealeda
1977 – Exp. Ind. – Casa-Museu Teixeira Lopes, V. N. Gaia, organizada pela Associação Cultural «Amigos de Gaia» e patrocinada pela Câmara Municipal de V. N. Gaia, em homenagem Mestre
– Encerramento da Exposição Casa-Museu Teixeira Lopes com uma palestra do dr. Alberto Uva sobre a vida e obra de Isolino Vaz, e a projecção de uma curta-metragem sobre uma obra de pintor
– I Légua Convívio, e mini-Maratona na Escola Secundária dos Carvalhos
1978 – O Pintor oferece um quadro ao Primeiro de Janeiro, cujo tema é o fim do «Apartheid»
– Medalha comemorativa da inauguração do novo quartel dos Bombeiros Voluntários de Valadares
– Consta no Dicionário Bibliográfico «Artistas Portugueses do século XX», de Michael Tannock, Londres
– Ilustração da capa do catálogo e do cartaz da Exposição de Arte Religiosa do concelho de Gaia – Museu Teixeira Lopes
– Integra Leilão organizado pela «Leiloeira Invicta, Lda.», Porto
– Corrida de 25 km na Escola Secundária dos Carvalhos
– Retrato de Bento de Jesus Caraça, posteriormente reproduzidos 1250 exemplares comemorativos do 30º Aniversário da morte do ilustrado
1979 – Exp. Col. – Escola secundária dos Carvalhos
– Criação de cinco azulejos para os «Amigos de Gaia»
– Ilustração para o IX Congresso da Esc. De Pais Nacional
1980 – Exp. Ind. – Escola Secundária dos Carvalhos
– Medalha comemorativa do cinquentenário de «O Comércio de Gaia»
– Ilustração para o Encontro Nacional de Andebol - Iniciados
– Uma prova desportiva de 30 km é efectuada na Escola Preparatória de Valadares
1981 – Aos 59 anos Isolino Vaz corre a Maratona
– Exp. Col. – Leilão de obras de Arte da Associação dos Amigos de Ferreira de Castro - Porto
– Exp. Col. – Campanha de solidariedade com as vítimas da seca na República Popular de Moçambique – Cooperativa Árvore – Porto
– Mostra de obras de Mestre Isolino Vaz no dia Cultural da Escola Secundária Dr. Manuel Laranjeira
– Oferta de um quadro de Camilo à Casa-Museu Eugénio Moreira
– Edição de postais, promovida pela Esc. Sec. De Valadares, a partir de um painel com 3m x 1,20 m da autoria do Mestre
1982 – Ilustração para o centro de Dia da 3ª Idade – torne – V. N. Gaia
– Meia Maratona na Esc. Prep. De Valadares
– Medalha Comemorativa do centenário da associação Vilanovense do socorro Mútuo – V. N. Gaia
– Exp. Ind. – Mostra na Escola Prep. Soares dos Reis V. N. Gaia
– Debate sobre a Arte na Escola Prep. Soares dos Reis V. N. Gaia
– Exp. Col. - «O Retrato» alusivo a Diogo de Macedo e António Teixeira Lopes – V. N. Gaia
1983 – Medalha Comemorativa do 50º Aniversário da Biblioteca Pública Municipal e da Casa- Museu Teixeira Lopes – V. N. gaia
– 24 Horas de Valadares – Semana Cultural
– Exp. Col. – Lelão de Obras de Arte da associação dos amigos de Ferreira de Castro – Porto (Clube Fenianos Portuenses)
– Armas-de-Fé de D. José Augusto Pedreira – Ordenação Episcopal
– Exp. Col. – 1ª Exp. Col. Dos Artistas de Gaia – Casa-Museu Teixeira Lopes – V. N. Gaia
– Vitrais da igreja do Monte da Virgem – V. N. Gaia
1984 – Colaborador na «2ª Semana Aberta» integrada nas comemorações do 1º Centenário da Esc. Com. Infante D. Henriques, Porto
– Exp. Col. – Centro Cívico do Clube dos Fenianos Portuenses, prefácio do catálogo pelo Pintor. 350 reproduções do quadro «Beethoven», pelo Centro Cívico
– Exp. Col. - «O Retrato» - Artistas de Gaia – Casa-Museu Teixeira Lopes – V. N. Gaia
– Apresentação do Pintor Guima no Catálogo da exposição deste na Galeria Gilde
– Exp. Col. – 1º salão de Artes Plásticas de V. N. Gaia – rotary Club de V. N. Gaia
– Oferta de um quadro a carvão em tamanho natural do dr. Alberto Sousa Uva, ao ateneu Comercial do porto, datado de 1961

1985 – Exp. Ind. – Esc. Sec. De Vladares – V. N. Gaia
1986 – Prof. De Arte e design na Esc. Sec. Marquês de Pombal
– Medalha comemorativa do centenário da Esc. Sec. Marquês de Pombal, Lisboa, criação de postal e cartaz
– Exp. Ind. – Esc. Sec. Marquês de Pombal - Lisboa
– Exp. Col. – I Exp. de Poemas Ilustrados – AEG – Biblioteca Municipal de V. N. Gaia
1987 – Exp. Ind. – 3rd International symposium on Haemorheology, Sintra
– Exp. Col. – Comemorações do 75º Aniversário da Universidade do Porto, Museu Soares dos reis – Portam – Património da ESBAP e da Faculdade de arquitectura da Universidade do Porto – Emigrantes, 200x150 cm
– Exo. Ind. – Esc. Sec. Marquês de Pombal – 12 ilustrações à pena dos «Contos Serranos» do Dr. João Isabel, Lisboa
– Corrida contra o fumo – Esc. Sec. Marquês de Pombal, Lisboa
– Ilustração do livro de Jerónimo Augusto «O cão da Serra da Estrela»
– III Corrida do Desejo – 24 Horas da Marquês – escola Sec. Marquês de Pombal. Criação de cartaz.
1988 – Medalha para a UNESCO
– Edição de colecção de postais a partir das ilustrações para o livro do Dr. João Isabel
– Vitrais da Câmara Municipal de Manteigas
– 2º Prémio no Salão Nac. De Caricatura de Porto de Mós
– Ilustração do Livro do Dr. João Isabel - «Contos Serranos» - Edição da Câmara Municipal de Manteigas
– Voltas à Marquês contra o Tabaco (1000x60 voltas) – aos 67 anos de idade - Lisboa
– Exp. Ind. – Esc. Sec. Marquês de Pombal - Lisboa
– 1º Prémio de caricatura sobre Camilo Castelo Branco, da Camâra Municipal de Vila Real
– Exp. Col. – Instituto Franco Portugues, com caricaturas de Siné e desenhos dos premiados nos dois Salões nacionais de Caricatura
– Entrevista na R.T.P. sobre o 1º Prémio de Caricatura

1989 – Exp. Col. – Diálogo com a Arte – Museu Leopoldo Battistini e Exc. Sec. Marquês de Pombal – Lisboa, patrocinada pela Dr.ª Maria Barroso, C. G. D. e B. P. A.
– A prova anual de corta mato da Escola Sec. Marquês de Pombal passa a designar-se «Grande Prémio Isolino Vaz»
– Exp. Col. – Da colecção de Obras de Arte do Pintor Rufino Ribeiro – Salão Nobre dos Bombeiros Voluntários de Vale de Cambra
1990 – Corrida dos 16 km contra o Tabaco - Lisboa
– Organização e orientação de Visitas de Estudo da Escola Secundária Marquês de Pombal à Casa da Moeda, Jardim Zoológico e Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa
– Organização de Visita de Estudo da Esc. Sec. Marquês de Pombal a Paris

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